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Silas Malafaia vira alvo da PF e se pronuncia após abordagem

  • Writer: Reinaldo Do Nascimento
    Reinaldo Do Nascimento
  • Aug 21
  • 2 min read

O pastor Silas Malafaia foi abordado pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao desembarcar de um voo vindo de Lisboa na noite desta quarta-feira (20). Segundo investigadores ouvidos pelo jornalista César Tralli, ele manteve a calma e não reagiu de forma hostil durante a ação.

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A postura calma no momento da operação contrasta com as manifestações públicas do pastor, sempre em tom critico e irritado em relação ao Supremo. Em vídeos e declarações recentes, ele chamou as medidas de “perseguição política” e disse que “vai ter que ser preso para se calar”. De acordo com Tralli, os policiais mostraram a ordem de busca e apreensão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinava a apreensão do celular e outros pertences do pastor. “Disseram que ele foi tranquilo, que não esboçou nenhum tipo de reação raivosa ou tentou confrontar os policiais que estavam ali no Galeão”, relatou o jornalista. Após a abordagem, Malafaia foi levado para uma sala da PF no aeroporto, onde prestou depoimento sobre suspeitas de participação em uma trama para coagir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e tentar obstruir investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado. O celular de Malafaia está agora sob análise da PF. Os investigadores querem verificar se as mensagens e áudios trocados entre ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros aliados indicam participação em articulações para pressionar o Judiciário.

Além da apreensão de aparelhos, Malafaia foi alvo de medidas cautelares diversas da prisão, entre elas: proibição de deixar o país;

proibição de manter contato com outros investigados. Após prestar depoimento, o pastor Silas Malafaia voltou a fazer críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura o crime de coação no curso do processo. Essa coação, segundo a PF, foi cometida contra autoridades que conduzem o processo da tentativa de golpe de Estado, no qual Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo são réus.

 
 
 

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